Demorou. Relutei, deu preguiça mas chegou a hora de falar do meu retorno. E que retorno!
Começando do começo como dizem por aí...
Dia 21 de fevereiro de 2009 de manhã minhas coisas não estavam completamente arrumadas e tive que lutar pra fazer caber tudo nas malas. Hora de pesar... ferrou! Está com excesso. Não tem o que fazer... Minha host liga na United, pergunta das tarifas e lá vou eu pagar 100 doletas por uma terceira mala (fora q dividi uma caixa via navio. Será que fui consumista ou acumulei muita tralha????)
A hora da despedida foi uma choradeira só. Me despedir da minha host foi mais difícil do que das kids pois éramos amigas e conversávamos bastante. Com o carro já na driveway minha little red girl dá seu sábio conselho pela última vez:
"Nana, be careful with the bumblebees!" Chorei pra caramba!!!
As despedidas não paravam por aí, ainda tinha a Déa me levando até o aeroporto. Cara é muita despedida num dia só. Chorei no vôo até Washington, escrevi um e-mail mt triste na espera da conexão e depois chorei mais no meu vôo até Sampa. Nesse chorei mais. Talvez porque ali eu tenha precebido realmente que não tinha mais volta. Que não veria aquelas pessoas tão especiais pra mim por muito tempo, quem sabe talvez parte delas pra sempre????
Detesto depedidas e como na linha de uma de minhas música favoritas... "She hates the sound that goodbye makes". Acho que esse som é o nosso choro, e nosso silêncio quando nos encontramos sozinhas.
Claro que depois que vi minha família a tristeza diminuiu consideravelmente bem!
Revi meu namorado. Foi estranho mas depois melhorou. Mas com algumas coisas que aconteceram comigo não voltei do mesmo jeito que saí do Brasil em Junho passado.
Por enquanto não estamos mais juntos.
É difícil pois os motivos que levaram a isso foram culpa minha, mas acho que tudo na vida tem um motivo e hoje passei da fase do arrependimento. Agora é esperar e me encontrar, pois sinto que apenas parte de mim está aqui no Brasil. Uma outra parte ficou lá.
Está lá com todas essas pessoas especiais que tornaram minha despedida difícil. Deixei uma segunda família lá. É como me sinto e como minha host family deixou claro pra mim. E como qualquer amiga, minha querida host friend Wendy continua lá mas sabendo de tudo que anda acontecendo comigo pois sempre escrevo pra ela.
Semaninha intensa aprimeira, mas aos poucos me recupero e passo a entender melhor meus sentimentos. Agora está bem turvo ou melhor, com muitas opções mas ao mesmo tempo sem nenhuma, simplesmente porque estou confusa desse jeito.
Considero todas possiblidades. Uma coisa é certa, assim que arrumar emprego não vou virar big spender mesmo que o salário permita. Vou guardar ou pra fincar minhas raízes aqui ou pra plantar minha nova árvore em terras americanas.
Não amo os Estados Unidos, mas aprendi a gostar e hoje meus preconceitos diminuíram e também me permiti admmirar certas coisas daquele país.
O calor aqui em Santos é infernal, mas não sinto falta da neve at all! (Olha até rimou!)
Fui para a praia apenas uma vez. Tenho mandado meus currículos e esperado pra ver no que vai dar. Opcões de envio????
Sampa, Santos, Belzonte, Curitola, Floripa e assim vai... Nada de me prender à Capital. Amo, me faz bem (mesmo com aquela poluição) mas cansei de ser assim cabeça fechada.
Saí da bolha e hoje quero ver o que tem por aí. Dar chance a esses lugares que também gosto. Quero ser feliz! Quero fazer o que acho certo! E no momento essas possibilidades estão me fazendo bem...
Se voltar a terra do Tio Sam provavelmente vai ser pra ficar mas antes de mais nada vou dar chance ao meu Brasil lindo! De povo que se ajuda e estende a mão quando menos esperamos. Que essa crise acabe logo porque o mundo está a beira da loucura com tantas pessoas perdendo seus empregos, casas e etc.
Estou dando tempo ao tempo e quer saber????
Foi difícil mas está me fazendo bem... de forma estranha mas está.
Nas mãos de Deus sempre, pois por mais que de vez em quando Ele me deixe maluquinha, Ele sempre toma as decisões certas!
Segunda Família... I miss you all!!!
Host Friends
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